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A mostrar mensagens de outubro, 2023

Se Eu Soubesse

Quando ia beber café... Quando havia uma branca... Quando havia troca de lados... Quando falava... Quando... Quando sabia mais que lábios... Quando sorrias... Quando argumentava... Quando me enganava... Quando era intervalo... Quando escrevia... Quando olhava. Pra ti. Quando falava sobre os meus artistas favoritos. Atenta estavas. Não... Não sabia. Invisível pensava que era. Todos agora sabem quem sou. Entre pinarianos poemas e canções. No comboio, de desconhecidos olhares, alvo sou. Apaixonado sabem que sou. Parece uma epopeia. Choro. De felicidade eu choro. A minha telefónica operadora chama. Eu olho. Descubro. E vejo. Surpresa. És tu. Ao lado da minha playlist. As palavras me entram na alma. Me fazem lembrar das ondas. Das cadeiras. De última vez que entraste no café  e ouvi a tua feérica voz. Entre o cineteatro e o café. Eu descobri. A minha telefónica operadora chama. Eu vejo. És tu. Ao lado da minha playlist. As palavras me entram na alma. És um dez. Não, trinta. Fazes-me fal...
 Adorei o primeiro módulo da Oficina de Teatro, a trabalhar com estes excelentes profissionais! Que venha o segundo módulo! (Representados na fotografia estão: Fernando Emanuel Pinheiro, Matilde Pinho, João Dimas, Maria Isabel Campas, Sara Guerreiro e André Madureira)

O Canto da Sereia: Mar & Sol

                     I. Ela, a Sereia Recebi. Um poema. Uma declaração. De amor. Palavra tão forte. Afirmações de amor à primeira vista e saudades. Admiração por alguém que não se conhece. Porquê eu? Qual o meu valor? A minha voz? Sou reduzida à minha voz? Amor à primeira vista. Contos de fadas e telenovelas. Até uma sereia eu sou! Uma sereia que fica sem voz! Sou algum peixe para ser pescado? Pescado e comido?                               II. Ele, o Pescador Do poema a sereia não gostou. Farpas me ferem. Mágoa. Desilusão. Sinto que fiz tudo em vão. Tirar a tua voz eu não queria. Saudades  tuas eu tenho. De ouvir-te cantar. Não queria que apenas fosses uma voz sem personalidade e corpo. Sem alma. Como aquela sereia sem voz que se transformou em espuma e ascende ao Céu. Talvez o pôr-do-sol? Ó que almas infortunadas!Apenas a tua voz? Não, eu amei-te. Mesm...