Um Diabo Liberta o Caos em Lisboa

Recordar o meu poema Cinquenta Anos de Cravos de Liberdade, enquanto um certo demónio na política anda a incitar os Portugueses à violência (contra os imigrantes e contra aos próprios concidadãos) e é responsável pelo caos, sentimento de insegurança, medo e ódio em Lisboa e Portugal. Um político abjecto, nojento e belzebútico que incita o povo à violência usando os seus medos, inseguranças, preconceitos e ódios. Que se aproveitou da morte de Odair Moniz pela polícia por causa da sua cor ou do seu cadastro criminal, para criar o caos e a anomia social em Lisboa, provocando motins e incêndios em autocarros, carros ou motas. Que quer uma nova PIDE neofascista e uma nova ditadura neofascista antidemocrática. E aproveitando o caos tenta fazer os Portugueses concordarem com essa nova PIDE. Tenta convencer os Portugueses que os imigrantes são todos criminosos, perigosos ou sem confiança. E os imigrantes são pessoas iguais a nós, os Portugueses com os mesmos direitos e deveres. E sim todos os imigrantes trabalham e cumprem os mesmos deveres que os Portugueses. Os imigrantes também pagam os mesmos impostos que os Portugueses. E há e sempre houve racismo em Portugal. Racismo contra imigrantes, negros, Indianos, Chineses ou Ciganos. Nós devemos respeitar todas as culturas, e não existe culturas superiores a outras. A cultura europeia não é superior a nenhuma outra no mundo, simplesmente é diferente. E é isto que os cheganos de André Ventura têm que começar a entender. Em democracia não há espaço para racismo, xenofobia, homofobia ou transfobia. Porque ódio e discriminação não são liberdades de expressão. Racismo não é liberdade de expressão. É liberdade da estupidez. É liberdade de ser nojento. Porque quando este demónio desventurado diz que é contra o sistema, ele quer dizer que é contra a democracia e contra a liberdade. Não dêem a liberdade e a democracia como dado garantido enquanto houver bestas diabólicas a emanar verborreias no horário nobre da televisão. Nu sta junta, Nu sta forti! Sem justiça, não há paz!

O meu poema aquando os Cinquenta Anos do 25 de Abril, Cinquenta Anos de Cravos de Liberdade: Cinquenta Anos de Cravos de Liberdade

Fernando Emanuel Pinheiro

Lisboa, 28 de Outubro de 2024.

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