Eric Arthur Blair,
conhecido pelo pseudónimo de George Orwell, foi um escritor britânico de ficção
científica famoso por ter escrito livros sobre distopias onde critica os
totalitarismos políticos, tanto fascistas (extrema-direita), como estalinistas
(extrema-esquerda), como "Nineteen
Eighty-Four: A Novel/1984" ou "Animal Farm". Orwell ficou conhecido pelos neologismos "Big Brother" ou "Thought Police". É a partir dele
que nasceu o adjectivo ou substantivo "orwelliano", como adjectivo
significa que é relativo a George Orwell, à sua obra literária ou à visão
distópica de um futuro totalitário apresentada no livro de ficção científica,
"1984". O adjectivo
"orwelliano" em sentido figurado significa também que é totalitário
ou ditatorial. Como nome, um "orwelliano" é um estudioso ou
apreciador da obra de Orwell. Se o livro "Animal Farm" (conhecido em Portugal como, "O Triunfo dos Porcos"), de George
Orwell, era uma fábula sobre uma distopia de extrema-esquerda com porcos
personificados e antropomórficos, segundo o colunista da TSF- Rádio Notícias, Paulo Baldaia, existe aparentemente uma
sequela ao "Animal Farm",
mas com a diferença que não é com a extrema-esquerda, mas com a extrema-direita
e que não é uma fábula. Visto que temos um político zoomórfico e
neo-salazarista de extrema-direita. De facto, PSD, um partido social-democrata
e de centro-direita, nunca podia se coligar com um partido de extrema-direita,
como o Chega, liderado pelo virulento e populista político e jurista, André
Ventura, conhecido pelas suas ideias extremistas que visa a reintrodução da pena
de morte em Portugal (apesar de Ventura alegar ser contra a sua reintrodução, ele
vai propor referendar a reintrodução da pena de morte, porque a maioria do
partido Chega é a favor da pena de morte), castigos orwellianos para criminosos
violentos (como trabalhos forçados para incendiários ou castração química para
pedófilos condenados), pelo seu ultranacionalismo que vai beber ao salazarismo
(por isso os populares lhe chamam de "facho", nome informal para os
neofascistas), negação da existência de racismo em Portugal (quando existem
milhares de casos de racismo em Portugal desde da Idade Média, começando pelo
Massacre de Judeus no Rossio, em Lisboa; a escravatura de negros africanos
durante o Renascimento e o Antigo Regime, os trabalhos forçados nas ex-colónias
portuguesas, como Angola, onde africanos negros trabalhavam como escravos para
colonos portugueses ricos (que depois tiveram que fugir e retornar para Portugal),
os insultos xenófobos aos imigrantes, discriminação contra os Ciganos e
finalmente a violência policial extrema contra suspeitos por serem
"negros", violência essa que raramente se verifica quando o suspeito
é de cor "branca"), medidas anti-imigração, medidas homofóbicas e por
fim infame pelo seu ódio contra os Ciganos. André Ventura muito antes de fundar
o partido de extrema-direita, Chega, quando ele ainda pertencia ao PSD,
chefiado pelo neoliberal Pedro Passos Coelho; já tinha um profundo ódio aos
Ciganos comparável ao ódio de Adolf Hitler aos Judeus. André Ventura é infame
pela sua paranóia e ódio contra a comunidade cigana, pelo seu racismo. Ventura
durante a quarentena (ou confinamento) em Portugal por causa do novo
coronavírus, SARS-CoV-2, o vírus
responsável pela doença COVID-19,
sugeriu um plano de confinamento específico para os Ciganos. Basicamente algo
parecido mas não igual ao que Hitler fez com os Judeus inicialmente, pondo os
Judeus num gueto para eles, uma judiaria.
No seio do humor português, Ricardo
Araújo Pereira (famoso pelas suas rábulas do grupo humorístico Gato Fedorento)
no programa televisivo da SIC Notícias, “Governo
Sombra”, RAP reparou, tal como muitos repararam que André Ventura tem uma
certa voz aguda no Parlamento, é efeminada, tira selfies com papagaios, adora coelhinhos fofinhos, é uma flor
delicada… Ou como RAP disse, é um “Hitlerilas”.
No programa “5 para a Meia-Noite”,
apresentado pela humorista Filomena Cautela, ela disse que tem o privilégio de
trabalhar numa estação que não têm fascistas no programa, curiosamente, Ventura
no Twitter disse “Eu sei que a Filomena Cautela queria
resposta. Mas enquanto não me convidar para um copo como fez com a Mortágua,
nada feito”. Portanto, Ventura admite que é fascista. Não esquecer também
do episódio em que André Ventura fez um insulto xenófobo contra a antiga
deputada negra do partido Livre, Joacine Katar Moreira, dizendo que ela também
devia ser deportada para a terra dela, quando Joacine Katar Moreira sugeriu que
Portugal devolvesse os artefactos históricos de origem africana aos seus países
de origem.
Alguns apoiantes do Chega; acreditam em teorias da conspiração
alimentadas em redes sociais como o Twitter
ou Facebook, nestes casos acreditam
que existe uma conspiração comunista (através do marxismo cultural e da
ideologia de género). Mas o marxismo cultural ou a ideologia de género não
existem, e não passam de uns mitos inventados pela retórica virulenta da
extrema-direita para espalhar o ódio e o medo na Europa. André Ventura, tal
como outros políticos de extrema-direita, como Marine Le Pen da França, Viktor
Orbán da Hungria ou Matteo Salvini da Itália; Ventura serve-se do populismo
para conduzir o povo, como se fossem rebanho. E os populares que seguem o Chega,
são isso mesmo, ovelhas, carneiros, bodes, cabras, burros, mulas, cães, vacas,
bois e cavalos. Todos a serem manipulados e guiados pelos Porcos. Um rebanho
completamente acéfalo que não aceita a História como ela é ensinada nos livros,
que não aceita factos, como o Holocausto. Factos, como o nazismo e o fascismo
serem de extrema-direita e foram criados para combater o comunismo. Factos como
o fascismo ter nascido do ultranacionalismo italiano ou o nazismo ter nascido
do ultranacionalismo alemão. A extrema-direita gosta muito de inventar que o
fascismo e o nazismo são de esquerda, mas não são, nem nunca foram, de
esquerda. O nazismo e o fascismo são extrema-direita e a extrema-esquerda são o
estalinismo, maoísmo e a anarquia. André Ventura é um político com o objectivo
de criar uma ditadura neofascista em Portugal, "A Quarta República"
(que sendo ditadura, nunca seria uma república, visto que não haveria
parlamento para ser república), que se serve da democracia (ou uma paródia da democracia),
de propaganda, notícias falsas, teorias da conspiração e de mitos ultranacionalistas.
Recentemente o partido de extrema-direita, Chega coligou-se com vários partidos
europeus de extrema-direita, como a Frente Nacional (agora chamado de Rassemblement
national), partido francês,
fundado por Jean-Marie Le Pen e actualmente liderado pela sua filha Marine Le
Pen; ou como a Liga Norte (Lega Nord), partido italiano liderado por Matteo
Salvini. Estes vários partidos europeus de extrema-direita que se caraterizam
muito pelo seu eurocepticismo e pelas suas ideias anti-imigração, foram um
grupo político no Parlamento Europeu, chamado de Identidade e Democracia ou ID,
liderado pelo italiano Marco Zanni da Liga Norte. Rui Rio do PSD, disse que
faria coligação com o Chega, se este partido muda-se para uma direita mais
moderada, portanto, se o Chega deixa-se de ser extrema-direita e passa-se a ser
de centro-direita, como o PSD. Algo muito improvável, visto que o Chega não vai
deixar de ser de extrema-direita tão cedo. Mas a quinta dos animais já se
revoltou uma vez contra os Porcos do fascismo, podem fazê-lo de novo. Fascismo
nunca mais! Chega de Ventura! Cala-te Ventura! #Hitlerilas
P.S.: Atenção, eu não
chamei ninguém de “porco fascista”, apenas faço uma analogia com a fábula “Animal Farm”, de George Orwell. Longe de
mim querer ofender os suínos verdadeiros que adoram divertir-se na lama. Quando
digo “ninguém”, refiro-me aos suínos…
Hiperligação
do artigo de Paulo Baldaia da TSF- Rádio Notícias: https://www.tsf.pt/opiniao/o-abraco-ao-porco-12484025.html
Fernando Emanuel Pinheiro, Quinta do Conde, 01 de Agosto de 2020
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