"A única ditadura que quero é a ditadura em que os Portugueses de bem são pela primeira vez reconhecidos como tal.", André Ventura, 06 de Janeiro de 2021
No debate das Eleições Presidenciais 2021, estreado no canal televisivo SIC, entre os candidatos Marcelo Rebelo de Sousa (actual Presidente da República de Portugal) do partido de direita moderada, PSD e André Ventura, deputado neofascista e neo-salazarista do partido de extrema-direita Chega. Marcelo Rebelo de Sousa com o seu carisma da qual já conhecemos bem, derrotou o fascista racista, xenófobo e homófobo, Ventura do Chega, que perante a experiência política do Presidente, Ventura não pôde usar a sua demagogia populista do costume que usa para seduzir grunhos acéfalos que vêem canais de notícias falsas como TVI ou CMTV. Marcelo demarca fronteiras ideológicas com Ventura, eles são de direitas diferentes. Marcelo Rebelo de Sousa do PSD, é de uma direita social, democrática e moderada. Enquanto a direita do Chega é extremista, radical e persecutória. Uma extrema-direita que se serve do medo e do ódio do povo para servir a sua agenda fascista. Pois é isso que a extrema-direita Chega quer, ascender através da democracia para instaurar um regime ditatorial antiparlamentar e logo antidemocrático, onde não existe separação de poderes e focado no presidencialismo, como é comum em muitas ditaduras, antigas e actuais, de extrema-direita e de extrema-esquerda. Ventura ainda tentou usar as teorias da conspiração, as suas mentiras que o povo ingenuamente acredita contra Marcelo Rebelo de Sousa, mas Marcelo defendeu-se lindamente ("Eu não sou manipulado por ninguém. Não admito que me diga aqui o que nunca disse em Belém. Nas audições em Belém é outro tom, outra conversa"). Ventura também demonstrou um racismo ou uma xenofobia abjecta contra os habitantes do Bairro da Jamaica, por serem negros, falando deles como se fossem bandidos. Desprezível a atitude de Ventura, já conhecido pela sua xenofobia contra os Ciganos. André Ventura mostrou-se um menino na política, apesar da sua inteligência para atrair grunhos e manipular as massas, fingindo-se anti-sistema. Marcelo Rebelo de Sousa venceu o debate e isso é inegável. Mas o Chega não é nenhum paladino e salvador de Portugal, nem é verdadeiramente anti-sistema. O Chega é antidemocrático, o Chega é anti-sistema, mas não contra o sistema imaginário das teorias da conspiração do marxismo cultural (que não existe e é uma historieta da carochinha, não existe nenhuma conspiração comunista que manipula os meios de comunicação através do governo), ele é anti-sistema apenas no sentido de ser contra o sistema DEMOCRÁTICO. O Chega quando diz que é "anti-sistema", quer dizer que é contra a democracia, contra o parlamento, contra a liberdade. Ventura também se serve do medo e da paranóia do povo face à pandemia do COVID-19, provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2. Ventura é um dos muitos da extrema-direita que espalham o medo e o ódio através do populismo e atraindo o povo como moscas, como Marine Le Pen da França, Matteo Salvini, da Itália, Jair Bolsonaro do Brasil ou Donald Trump dos EUA que perdeu as eleições justamente contra o democrata e defensor da liberdade Joe Biden. Acho que nem as pedras multicolores de Vitorino Silva, também conhecido pelo seu personagem televisivo criado pela TVI, Tino de Rans, vão salvar Ventura. Creio que André Ventura ainda está traumatizado com o sorriso de Marcelo Rebelo de Sousa e tem problemas em dormir. Com Providência Divina ou não, não tenho mais nada para dizer.
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