Choro.
2025 foi um dos piores anos depois de 2018 e 2021; quando faleceram os meus pais.
Sinto saudades.
Saudades dos meus pais.
Saudades de estar apaixonado.
Não existe nada mais belo do que estar apaixonado.
Faz-me curar as minhas feridas e não pensar nas trevas do mundo.
Saudades quando não se dava tanto valor à luxúria; heresias e à arrogância.
Quando a humildade e a pureza de sentimentos ainda eram valorizados.
Desilusão com o mundo.
Um mundo podre e pleno de trevas.
Apesar de muitos me considerarem um homem forte;
Um sou um homem fraco e sensível.
Cheio de medos e mágoas.
Os meus pais não estão cá.
Nunca me viram fazer teatro ou cinema.
Não sou casado nem tenho filhos nem tenho a sorte de ver o sorriso do meu filho.
Ainda não encontrei o amor.
Não tenho o carinho de uma mulher que me ajude a superar as dificuldades na vida.
Que seja minha cúmplice e musa.
Que se interesse pelo meu trabalho no teatro; na poesia ou na arte em geral.
Já tive a experiência de amigos irem me ver fazer teatro.
Mas nunca tive a experiência de ter alguém que eu ame; ir ver-me fazer teatro.
Pois já não tenho pais.
Nem irmãos.
Nem filhos.
Nem alguém que eu ame.
Choro. Choro. Choro.
Dizem que existe aquele momento em que tudo corre bem.
Aquele ano. Aquele mês.
Felicidade plena.
Beatitude.
Ainda não é desta.
Deus irá dizer quando é.
Mas não é agora.
Não é 2025.
Ninguém me pergunta se sou feliz.
Se perguntassem.
Eu diria.
Claro que não.
Ponham-se no meu lugar.
Acham que alguém no meu lugar seria feliz?
Não; pois não.
Então nunca sejam arrogantes comigo.
Humidade; sempre.
Porque estamos todos na mesma no início da meta.
Todos os actores; figurantes; realizadores; encenadores; escritores; escultores; pintores, professores e outros artistas.
Profissionais ou amadores.
Todos são aprendizes e iguais perante Deus.
Não existem hierarquias.
Somos todos iguais e todos estamos ainda no início.
Deus não muda e o talento também não.
O talento não evolui.
Ou se tem ou não se tem.
Quem não tem talento; também não o irá ter depois.
Esqueçam isso de evoluir o talento e achar que estão numa meta superior.
Não estão.
Quem não decorar um monólogo; também não irá conseguir fazê-lo depois.
Ou sabe não sabe.
Não existe meio termo.
Choro por vários motivos.
Quase ninguém faz teatro por amor, mas sim por esperança de serem reconhecidos e assumem talento que não possuem.
Nunca ninguém que eu ame irá ver algum trabalho que eu fiz.
Talvez os meus pais vejam-me desde do Empíreo a representar.
Mas sinto sempre a sua ausência.
2025 foi um dos anos que mais passei fome;
Onde por vezes comia esparguete e arroz todos os dias.
2025 foi quando perdi a mulher que eu amo por causa de política.
2025 foi uma merda.
Que venha 2026.
Choro.
2025 foi um dos piores anos depois de 2018 e 2021; quando faleceram os meus pais.
Sinto saudades.
Saudades dos meus pais.
Saudades de estar apaixonado.
Não existe nada mais belo do que estar apaixonado.
Faz-me curar as minhas feridas e não pensar nas trevas do mundo.
Saudades quando não se dava tanto valor à luxúria; heresias e à arrogância.
Quando a humildade e a pureza de sentimentos ainda eram valorizados.
Desilusão com o mundo.
Um mundo podre e pleno de trevas.
Apesar de muitos me considerarem um homem forte;
Um sou um homem fraco e sensível.
Cheio de medos e mágoas.
Os meus pais não estão cá.
Nunca me viram fazer teatro ou cinema.
Não sou casado nem tenho filhos nem tenho a sorte de ver o sorriso do meu filho.
Ainda não encontrei o amor.
Não tenho o carinho de uma mulher que me ajude a superar as dificuldades na vida.
Que seja minha cúmplice e musa.
Que se interesse pelo meu trabalho no teatro; na poesia ou na arte em geral.
Já tive a experiência de amigos irem me ver fazer teatro.
Mas nunca tive a experiência de ter alguém que eu ame; ir ver-me fazer teatro.
Pois já não tenho pais.
Nem irmãos.
Nem filhos.
Nem alguém que eu ame.
Choro. Choro. Choro.
Dizem que existe aquele momento em que tudo corre bem.
Aquele ano. Aquele mês.
Felicidade plena.
Beatitude.
Ainda não é desta.
Deus irá dizer quando é.
Mas não é agora.
Não é 2025.
Ninguém me pergunta se sou feliz.
Se perguntassem.
Eu diria.
Claro que não.
Ponham-se no meu lugar.
Acham que alguém no meu lugar seria feliz?
Não; pois não.
Então nunca sejam arrogantes comigo.
Humidade; sempre.
Porque estamos todos na mesma no início da meta.
Todos os actores; figurantes; realizadores; encenadores; escritores; escultores; pintores, professores e outros artistas.
Profissionais ou amadores.
Todos são aprendizes e iguais perante Deus.
Não existem hierarquias.
Somos todos iguais e todos estamos ainda no início.
Deus não muda e o talento também não.
O talento não evolui.
Ou se tem ou não se tem.
Quem não tem talento; também não o irá ter depois.
Esqueçam isso de evoluir o talento e achar que estão numa meta superior.
Não estão.
Quem não decorar um monólogo; também não irá conseguir fazê-lo depois.
Ou sabe não sabe.
Não existe meio termo.
Choro por vários motivos.
Quase ninguém faz teatro por amor, mas sim por esperança de serem reconhecidos e assumem talento que não possuem.
Nunca ninguém que eu ame irá ver algum trabalho que eu fiz.
Talvez os meus pais vejam-me desde do Empíreo a representar.
Mas sinto sempre a sua ausência.
2025 foi um dos anos que mais passei fome;
Onde por vezes comia esparguete e arroz todos os dias.
2025 foi quando perdi a mulher que eu amo por causa de política.
2025 foi uma merda.
Que venha 2026.
Choro.
Fernando Emanuel Pinheiro
5 de Novembro de 2025.
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