A segunda versão dos Linkin Park tem uma nova vocalista e sem surpresas, as canções são de qualidade inferior ao falecido Chester. Os Linkin Park não são uma empresa, são artistas e músicos que fazem aquilo que fazem não só pelo dinheiro mas também pela Arte (algo que só quem é artista, entente). Logo o Chester era a alma e a âncora dos Linkin Park. Com a morte dele, os Linkin Park simplesmente deviam ter feito outras coisas, criar uma banda nova e com um novo nome e não fazer isto de mudar de vocalista e criar uma nova banda com o mesmo nome da banda anterior; que é uma enorme falta de respeito à memória de Chester. Sem Chester não há Linkin Park. Ouçam as músicas antigas de Chester como homenagem a ele, façam concertos digitais com as músicas dele e a voz dele. Não chamem Linkin Park àquilo que não é. Estes Linkin Park são só Linkin Park de nome. Uma obra de arte tem sempre a alma do autor, se muda de autor, será sempre diferente, nunca será igual, pois é outra pessoa, outra mente, outra imaginação. Logo nunca será a mesma banda. Muda de vocalista, compositor ou baterista (que são sempre as âncoras e as almas da banda), a banda morre e o que há é uma nova banda usar o nome de uma banda antiga só porque um ou outro membro pertenceram à banda anterior. Os Linkin Park acabaram com a morte de Chester. Aceitem. Nem os Nirvana fizerem isto com Kurt Cobain, caraças.
Fernando Emanuel Pinheiro
Brejos de Azeitão, 08 de Setembro de 2024.
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