É triste ver Portugueses ignorantes defenderem monstros históricos como António de Oliveira Salazar, fascismo, nazismo ou defenderem o comunismo. Nota-se que Portugal não conhece a sua própria História. Aquilo que os Portugueses conhecem da História de Portugal baseia-se n'Os Lusíadas ou n'A Mensagem. Infelizmente o Portugal retratado nesses poemas é fictício. O grande Império Português que navegou por mares nunca antes conhecidos nunca existiu. Foi uma invenção de Camões que quis glorificar o seu País. Na vida real Vasco da Gama não era um herói e matava comerciantes mouros queimando-os vivos, os Portugueses conquistavam as terras e havia guerras. É falso a ideia que os Portugueses descobriam terras e vinham em paz e faziam acordos pacíficos com os nativos. Houve uma guerra entre Portugal e a Pérsia pela posse das especiarias da Rota da Seda quando Portugal atacou a Índia. A Índia já era conhecida na Antiga Grécia, Alexandre Magno invadiu a Índia por exemplo, não é verdade que antes de Portugal ninguém conhecia a Índia ou o Japão (ou Cipango). O Japão já era conhecido antes dos Descobrimentos. Nem foram os Portugueses que iniciaram os Descobrimentos, foram os Genoveses e os Venezianos. Outro mito é que os barcos foram construídos com madeira do Pinhal de Leiria plantada por D. Dinis. Não. O Pinhal de Leiria foi mandado plantar pelo pai de D. Dinis e não pelo D. Dinis. Logo a ideia de Fernando Pessoa é fictícia em vez de ser factual. Nem vai haver, como é óbvio, um Quinto-Império. D. Sebastião morreu mesmo em Alcácer-Quibir e não vem numa noite de nevoeiro salvar Portugal e trazer a era dourada do Quinto-Império. O sebastianismo foi inventado e preservado por escritores como Padre António Vieira, Bandarra ou Fernando Pessoa; mas o conceito em si não é factual, mas sim uma lenda. D. Sebastião nunca mais irá voltar.
Fernando Emanuel Pinheiro
Porto Salvo, 06 de Dezembro de 2018.
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