Têm havido várias greves. A greve dos professores, da polícia, dos enfermeiros, dos bombeiros profissionais, dos maquinistas dos Comboios de Portugal, dos estivadores e até, surpreendem-se, dos juízes. Sim, há também uma greve de juízes. Não, não são os advogados a fazerem greve, são mesmo os juízes. Na greve dos taxistas, estes eram contra a competição de plataformas digitais de táxis como a Uber ou a Cabify. Os estivadores incultos eram contra a competição de estivadores licenciados. Os professores exigem que as suas carreiras sejam "descongeladas". Na greve dos taxistas, um energúmeno mutila ferozmente um carro da Uber. Em Paris, França; os camionistas profissionais destroem Paris metamorfoseando-a num Inferno dantesco. O Arco do Triunfo passa a ser o Arco do Armagedão. Faz sentido porque segundo uma lenda franco-cristã, o Armagedão relatado no Apocalipse, a luta final entre o Arcanjo S. Miguel e o Diabo, passar-se-ia não no monte Meguido mas sim em França. Os intitulados "Coletes Amarelos", assim chamados porque usam um colete reflector e amarelo; usado por autoridades ou profissionais da construção civil, acham que a sua revolta é justificada, quando a única coisa que fazem é apenas destruição. A justificação da destruição, perdão, vulgo revolta, é o aumento dos impostos sobre os combustíveis. Ora, apesar de ser a favor das greves, já que a greve é um direito. Mas a greve tem que ter limites. No momento em que a greve prejudica a economia de um país ou viola a ética tanto deontológica como laboral; doentes morrem porque não há enfermeiros a trabalhar; assaltos acontecem porque não há polícias; alunos não conseguem fazer os Exames Nacionais porque não havia professores para dar nota e taxistas destroem carros; em todos estes casos, os grevistas perdem a razão, e já nem sequer são grevistas. São labregos ociosos. Lamento mas é a verdade. E no caso francês, os Coletes Amarelos já não são grevistas mas sim delinquentes ociosos. Supostamente, os grevistas só deveriam fazer greve quando têm os seus direitos em perigo mas não os seus privilégios. Não, privilégio e direito não são a mesma coisa. Eu comer, é um direito. Eu comer lagosta porque tenho dinheiro, é um privilégio. Pensem agora um bocadinho. As greves são justificadas quando há assédio moral ou não serem pagos; e por exemplo não terem condições laborais e de segurança. Normalmente ou deveria ser assim, são os empregados ou os subordinados que fazem greve. Os patrões fazerem greve não faz sentido. Logo não compreendo a greve dos juízes, até porque o poder judicial está separado dos outros poderes governativos. Haver uma greve de juízes é a mesma coisa que dizer que os juízes são empregados. Não, os juízes não são empregados, são autoridades, ponto. O Primeiro-Ministro não é patrão dos juízes. Os juízes respondem ao Tribunal ou melhor, são o Tribunal. Imaginem que os patrões decidiam fazer greve e não pagavam o salário a ninguém. Imaginam?
Os Coletes Amarelos destruíram parcialmente Paris por causa do aumento dos impostos sobre os combustíveis, o aumento dos impostos é um mal necessário, sem impostos o Estado não tem capital e se o Estado não tem capital, este não terá dinheiro para as pensões ou o orçamento de estado. Não haveria salário mínimo para ninguém. A Segurança Social deixaria de existir. Havia fome pois não havia alimentos para a toda gente. A procura seria mais que a oferta invés de ser o contrário. O Estado desfazia-se perante uma depressão económica. Os bancos desapareciam por não haver juros. Haveria anarquia no sentido literal do termo. Um "pseudopaís" sem estado. É por isso que governos comunistas como o de Nicolás Maduro ou de Estaline não se aguentam. Se não se investe no capital, se não há impostos e se não há competição empresarial, o capital não rende, esgota-se. Pum! Acabou-se o dinheiro. O dinheiro foi todo gasto e depois não há investimento. Lembrem-se que quando aumenta o salário mínimo, aumenta o poder de compra e logo aumenta os impostos. Pois se há mais poder de compra há mais capital, logo podem pagar impostos mais elevados. Foi o que aconteceu em França, aumentaram o poder de compra aos Franceses, o Governo de Macron teve que aumentar os impostos sobre os combustíveis pois o petróleo gasta muito capital. O petróleo é usado ainda como combustível para as viaturas. Não pode haver privilégios grátis. Conhecem a expressão: "Não há almoços grátis." É a mesma coisa. Atenção, eu sou a favor das greves, mas com limites, não sou a favor de completa anarquia. Soube agora que Macron suspendeu o aumento dos impostos sobre os combustíveis e, em princípio, parou a destruição dos Coletes Amarelos. Mas isso significa que Macron vai ter que buscar capital em algum lado; se calhar era preferível que os impostos fossem sobre os combustíveis do que por exemplo sobre a Saúde. Vamos ver o que acontece. Preocupado que a greve dos estivadores e dos maquinistas dos Comboios de Portugal não se transformem num ataque dos Coletes Amarelos a Lisboa à frente da estátua do marquês de Pombal.
Os Coletes Amarelos destruíram parcialmente Paris por causa do aumento dos impostos sobre os combustíveis, o aumento dos impostos é um mal necessário, sem impostos o Estado não tem capital e se o Estado não tem capital, este não terá dinheiro para as pensões ou o orçamento de estado. Não haveria salário mínimo para ninguém. A Segurança Social deixaria de existir. Havia fome pois não havia alimentos para a toda gente. A procura seria mais que a oferta invés de ser o contrário. O Estado desfazia-se perante uma depressão económica. Os bancos desapareciam por não haver juros. Haveria anarquia no sentido literal do termo. Um "pseudopaís" sem estado. É por isso que governos comunistas como o de Nicolás Maduro ou de Estaline não se aguentam. Se não se investe no capital, se não há impostos e se não há competição empresarial, o capital não rende, esgota-se. Pum! Acabou-se o dinheiro. O dinheiro foi todo gasto e depois não há investimento. Lembrem-se que quando aumenta o salário mínimo, aumenta o poder de compra e logo aumenta os impostos. Pois se há mais poder de compra há mais capital, logo podem pagar impostos mais elevados. Foi o que aconteceu em França, aumentaram o poder de compra aos Franceses, o Governo de Macron teve que aumentar os impostos sobre os combustíveis pois o petróleo gasta muito capital. O petróleo é usado ainda como combustível para as viaturas. Não pode haver privilégios grátis. Conhecem a expressão: "Não há almoços grátis." É a mesma coisa. Atenção, eu sou a favor das greves, mas com limites, não sou a favor de completa anarquia. Soube agora que Macron suspendeu o aumento dos impostos sobre os combustíveis e, em princípio, parou a destruição dos Coletes Amarelos. Mas isso significa que Macron vai ter que buscar capital em algum lado; se calhar era preferível que os impostos fossem sobre os combustíveis do que por exemplo sobre a Saúde. Vamos ver o que acontece. Preocupado que a greve dos estivadores e dos maquinistas dos Comboios de Portugal não se transformem num ataque dos Coletes Amarelos a Lisboa à frente da estátua do marquês de Pombal.
Fernando Emanuel Pinheiro
Lisboa, 04 de Dezembro de 2018.
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