"Quando eu morrer batam em latas,
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro."
Mário de Sá-Carneiro (19 de Maio de 1890-26 de Abril de 1916)
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro."
Mário de Sá-Carneiro (19 de Maio de 1890-26 de Abril de 1916)
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