Pensando.
Pensando no sósia.
O sósia de Santa Maria.
Cópia em tudo.
Os gestos, o olhar.
Tudo.
Representando eu estava.
Estudando estavam eles.
O sósia olhou como se me conhecesse.
Não estava à espera.
Não ali, em Santa Maria.
Explicou-me o que era um enfarte.
Quase tinha um enfarte.
Não agudo, mas de saudades.
Saudades de nadar, andar e surfar.
Tempos idos.
Também tenho saudades.
Mas o tempo passou e fui em frente.
Encontrei a felicidade noutro lugar.
Mas não esqueço o passado.
Não esqueço as pessoas ou lugares com quem já fui feliz.
Está presente nas minhas memórias.
Ainda surfam.
Baixinho, mas ainda.
Sempre procurei um porto de abrigo.
Nunca encontrei.
Ando à deriva.
Tenho dois caminhos.
Duas estrelas para guiar.
Será que se revisitar o lugar onde fui feliz,
Serei feliz?
Teria a Lua razão?
O mar ainda me chama?
O Sol ainda me chama?
Talvez vá à praia ser feliz.
Eu era feliz e não sabia.
O sósia de Santa Maria.
Cópia em tudo.
Os gestos, o olhar.
Tudo.
Representando eu estava.
Estudando estavam eles.
O sósia olhou como se me conhecesse.
Não estava à espera.
Não ali, em Santa Maria.
Explicou-me o que era um enfarte.
Quase tinha um enfarte.
Não agudo, mas de saudades.
Saudades de nadar, andar e surfar.
Tempos idos.
Também tenho saudades.
Mas o tempo passou e fui em frente.
Encontrei a felicidade noutro lugar.
Mas não esqueço o passado.
Não esqueço as pessoas ou lugares com quem já fui feliz.
Está presente nas minhas memórias.
Ainda surfam.
Baixinho, mas ainda.
Sempre procurei um porto de abrigo.
Nunca encontrei.
Ando à deriva.
Tenho dois caminhos.
Duas estrelas para guiar.
Será que se revisitar o lugar onde fui feliz,
Serei feliz?
Teria a Lua razão?
O mar ainda me chama?
O Sol ainda me chama?
Talvez vá à praia ser feliz.
Eu era feliz e não sabia.
Fernando Emanuel Pinheiro
Brejos de Azeitão, 16 de Abril de 2025.
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